Artigo retirado do site do HBC

A Construção Saudável não é um conceito novo, ao contrário, culturas antigas já compreendiam o impacto positivo e negativo causado pelas edificações. No entanto, o processo de industrialização trouxe uma certa padronização dos ambientes, diminuindo drasticamente a preocupação com a influência da construção na vida dos ocupantes.

Em consequência disso, houve uma série de enfermidades propagadas. Tanto que, na década de 80, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a “Síndrome do Edifício Enfermo (SED)” ou em inglês, “Sick Building Syndrome (SBS)” que são as doenças causadas a partir da “proliferação de microrganismos infecciosos e partículas químicas em espaços fechados.”

Por isso, um ambiente saudável é o ideal, não somente para evitar tais doenças, como também para gerar mais qualidade de vida. O projeto saudável de uma casa desempenha um papel fundamental e determinante na saúde e bem-estar dos moradores. Mesmo porque, a casa é sempre aonde voltamos após um dia exaustivo, então fazer dela um lugar para revigorar as energias já pode ser compreendido como uma necessidade. Isso inclui analisar das questões estruturais, até a propriedade dos materiais utilizados na construção da casa. Como por exemplo, os componentes das tintas que são capazes até de causar intoxicações.

Além de que, uma casa que possui um quarto saudável é capaz de trazer inúmeros benefícios como uma noite de sono reparador, além de sensação de descanso completo. E para casos de recém-nascidos, também auxilia no processo de desenvolvimento do bebê.

Basicamente, pensar sobre as condições de uma casa é colocar o indivíduo como prioridade máxima, dando a ele a oportunidade de desfrutar de um lar confortável, criado para contribuir com a sua saúde e elevar todos os níveis de bem-estar. Daí, a ideia de apresentar uma Mostra capaz de explicar de “forma clara e expositiva a relação entre o ambiente construído, a saúde e o bem-estar.”